A Arte da Solidão

29/06/2010 18:12

Por Alex Alprim

    Hoje em dia, parece que vivemos a “arte” do desencontro e da solidão – as diferenças entre o que os homens querem e o que as mulheres desejam está criando não só pessoas infelizes, mas cronicamente ilhadas. De um lado a pressão para não ficar só –  versão contemporânea da tia (o) encalhada (o) – e da outra um monte de expectativas irrealizáveis, uma vida que só existe nas páginas das revistas femininas (quase angelical) ou masculinas (quase pornô).
Não existe um ser vivo – humano obviamente – que quando perguntando, não diga que quer viver intensamente um grande amor, mas claro, desde que  para isso ele/ela se encaixe na lista (desenrolando 3 metros de formulários a serem respondidos) que foi cuidadosamente elaborada ao longo da extensa pesquisa de anos (não contando os namoricos da escolinha) de vivência emocional, caso contrário, lá vai a fuga das 3 caixas de chocolate ou pior ainda, os antigos namorados(as) ainda disponíveis.
Como diz uma amiga minha: “Ninguém merece!”
Eu já disse que o amor nasce da sorte – uma união de ousadia com senso de oportunidade – portanto seja revolucionário, preencha sua vida com outras coisas, largue as expectativas e procure alguém de verdade não um personagem para encaixar no lado vazio da sua cama.

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