Sexto Sentido 073

10/09/2009 16:26

 

Livros

Amor, Liberdade e Solitude. 
Osho (Ed. Cultrix).

    Os ensinamentos de Osho são conhecidos por milhares de pessoas e, mesmo após mais de uma década de sua morte, continuam atingindo e influenciando as novas gerações. Um dos mestres espirituais mais conhecidos e provocativos do século 20 por causa de suas técnicas de meditação e transformação pessoal, ele fez grande sucesso entre os jovens ocidentais na década de 1970.
Autor de inúmeras obras, sempre com mensagens sábias e ao mesmo tempo provocadoras, Osho fala aqui sobre as mudanças que a modernidade trouxe para o mundo e para a vida das pessoas. Abordando temas como a solidão, os relacionamentos, a adolescência e o antigo modelo da família tradicional, o mestre espiritual ajuda mais uma vez os leitores a compreender as complexidades da vida moderna.

Maria, A Mãe de Jesus.
Jacques Duquesne (Ed. Bertrand Brasil).

    O escritor e jornalista francês Jacques Duquesne realizou uma extensa pesquisa baseada em documentos históricos e igualmente na teologia para elaborar seu livro sobre uma das personagens mais populares do cristianismo e das mais citadas pelos cristãos, ainda que, ao mesmo tempo, seja considerada entre as mais misteriosas do Novo Testamento.
Um dos aspectos mais interessantes desse mistério é que, apesar dos textos bíblicos apresentarem extensas genealogias – e as origens de todas as mulheres consideradas importantes pelos autores bíblicos são conhecidas – não há informações sobre o passado de Maria nos Evangelhos, seja o dia de seu nascimento, os pais ou como conheceu José.
Segundo o autor, "é preciso tentar examinar todas as peças do documento e partir em busca de Maria. Aquela da história e aquela da fé. Pois não há oposição entre uma e outra. Se acreditarmos que Deus encarnou em Jesus e se fez homem em Jesus, também temos de considerar a vida deste último e, por conseguinte, a de sua mãe do ponto de vista da história".
Ele alerta que, talvez, alguns leitores fiquem escandalizados com algumas páginas do livro, e foi exatamente por isso que, por muito tempo, hesitou em publicá-lo. O caso é que, muitas vezes, as informações apresentadas por ele vão de encontro ao que foi apresentado como verdades absolutas durante séculos. "Mas essas 'verdades' não eram", ele afirma, "embora freqüentemente se afirme, fundamentais. Fundamentais são apenas a Encarnação e a Ressurreição".

A Sétima Trombeta do Apocalipse: 
A Volta de Jesus. Jan Val Ellam (Zian Ed.).

    Jan Val Ellam, pseudônimo de Rogério de Almeida Freitas (entrevista na Sexto Sentido 23, e matéria sobre o apocalipse na Sexto Sentido 28), é um entre as milhares de pessoas no mundo inteiro que recebem informações fornecidas por espíritos ou seres extraterrestres – ou como ele diz, "notícias do Alto" – com o objetivo de elevar o nível de espiritualidade no planeta.
A postura de Jan Val com relação a essas mensagens e aos seres que as repassam por meio dele está entre as mais interessantes, sem o misticismo exagerado e, às vezes, arrogante, que caracteriza grande parte das pessoas em situação semelhante.
Autor de mais de uma dezena de livros, ele agora apresenta um panorama sobre o Apocalipse de João, com o auxílio de Aya Fa Yel (o anjo Rafael, assessor cósmico de Jesus) e Gamaliel (um dos membros do Sinédrio de Jerusalém no tempo de João, o Evangelista).
Jan Val explica que os seres com os quais entra em contato sempre lhe falaram a respeito da importância do Apocalipse, e eles se referiram, entre outras coisas, à dificuldade que João teria para narrar acontecimentos e descrever objetos do futuro que ele via, para os quais sequer havia palavras. Um homem, há dois mil anos, conseguiu escrever sobre eventos futuros que lhe foram mostrados. Assim, vendo um avião soltando bombas, ele chamou de "gafanhoto com cauda de escorpião"; ou, vendo a queda das torres do World Trade Center, teria encontrado um paralelo com a Torre de Babel para explicar o que via.
No mínimo, trata-se de uma interpretação do Apocalipse de João que vale a pena ser conhecida.

A Essência da Felicidade.
Desmond Morris (Ed. Rocco).
    Desmond Morris ficou conhecido nos anos 1960, quando publicou seu sensacional e engraçadíssimo livro O Macaco Nu (The Naked Ape, 1967. Ed. Record), transformado em filme com o mesmo título em 1973, no qual analisava o comportamento humano a partir de um ponto de vista da zoologia.
Dezenas de anos e de livros depois, chega ao Brasil este A Essência da Felicidade (The Nature of Happiness, 2004). Na introdução, já temos uma boa idéia do tom da obra. "Um modo garantido de me deixar infeliz é me dar um sermão sobre como tornar minha vida mais feliz", explica Morris. O livro, explica Morris, não segue na linha dos "tratados de auto-ajuda" que apresentam rotinas de exercícios para aumentar a felicidade das pessoas, ou daqueles livros que "se empenham em matriculá-lo em cursos de treinamento para a felicidade", e tampouco avalia a felicidade do leitor a partir de um questionário sobre a felicidade.
A idéia do livro é proporcionar uma explanação das várias fontes de felicidade, investigando a origem da felicidade desde nossos antepassados mais remotos, mais uma vez recorrendo à biologia e à teoria da evolução para explicar seus pontos de vista.
Nesse estudo da felicidade, então, Morris não deixa nada de fora, inclusive formas de felicidade geralmente rechaçadas pela maioria das pessoas. Se alguém está tentando compreender a essência da felicidade, segundo o autor, todos os questionamentos são válidos e todo tipo de felicidade deve ser considerado.

O Gene de Deus. 
Dean Hamer (Ed. Mercuryo).

    As questões relacionadas à espiritualidade humana estão cada vez mais na linha de frente das pesquisas e estudos científicos. Um dos trabalhos mais recentes nesse sentido é o do geneticista norte-americano Dean Hamer, do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, que pode ser visto no Brasil no livro O Gene de Deus.
O trabalho se desenvolve em torno de questionamentos como "por que a espiritualidade é uma força tão poderosa e universal?", ou "por que tantas pessoas acreditam em coisas que não vêem, cheiram, ouvem ou tocam?" e, finalmente, "por que acreditamos em Deus?"
A idéia que Hamer defende é a de que "nós temos uma predisposição genética para a crença espiritual que se manifesta em resposta à nossa experiência pessoal e ao nosso ambiente cultural, sendo também moldada por esses fatores". Segundo ele, esses genes agem influenciando a capacidade do cérebro para diversos tipos e formas de consciência que se tornam a base da experiência espiritual.
Para chegar às suas conclusões, Dean Hamer aplicou métodos científicos de pesquisa e explica que, do seu ponto de vista, ciência e espiritualidade não são inimigas; assim, "embora a pergunta 'Deus existe?' talvez não esteja ao alcance da ciência, a pergunta 'Por que acreditamos em Deus?' – em outras palavras, a compreensão do mecanismo do funcionamento da nossa crença em Deus ou em um poder superior – está potencialmente dentro do âmbito do nosso conhecimento".
O autor também apresenta algumas advertências. O livro não trata de uma explicação completa da espiritualidade, já que os genes nem de longe podem explicar totalmente a espiritualidade. Também explica que as pesquisas em genética comportamental podem explicar diferenças individuais, mas não características específicas da espécie. E, finalmente, avisa que o tema do livro é "por que os seres humanos crêem", e não se essas crenças são verdadeiras.

Da Vinci Codificado – Descobrindo os segredos espirituais dos sete princípios de Leonardo. 
Michael J. Gelb (Ed. Bertrand Brasil).
    É verdade que Leonardo Da Vinci sempre despertou interesses variados, múltiplos, ao longo dos anos, mas depois do lançamento e imenso sucesso do livro O Código Da Vinci, de Dan Brown, em 2003, as publicações sobre o gênio italiano se multiplicaram em ritmo assombroso.
Este, de Michael J. Gelb, tem como objetivo "fornecer um guia prático e servir como incentivo para o seu crescimento pessoal e jornada espiritual com base na sabedoria inspiradora dos grandes gênios da história", como o autor explica na apresentação da obra. Ele se refere aos setes princípios de Da Vinci para desenvolver um potencial criativo, que ele já havia apresentado em sua obra anterior, Aprenda a Pensar com Leonardo Da Vinci, e que são: curiosità (buscar a verdade), dimonstrazione (assumir responsabilidades), sensazione (aguçar a percepção), sfumato (enfrentar a sombra), arte/scienza (equilibrar os princípios masculino e feminino), corporalità (integrar corpo e espírito) e connessione (praticar o amor). Assim, através desses sete princípios, ele ensina a cultivar um potencial espiritual, com exercícios práticos e uma série de questões para reflexão.
Michael J. Gelb é tido por alguns como um dos pioneiros nas áreas de pensamento criativo, aprendizagem acelerada e desenvolvimento de liderança, promovendo maior criatividade, consciência e compaixão no mundo. Tem a seu favor o currículo: tem grandes empresas como clientes, entre elas a Dupont, Nike e Microsoft.

A Libélula no Âmbar.
Diana Gabaldon (Ed. Rocco).

    Segunda parte da série Outlander, iniciada com A Viajante do Tempo. No primeiro livro, Claire está separada do marido, que foi para a II Guerra Mundial. Ao visitar um templo celta, ela atravessa uma passagem no tempo, chegando à Escócia do século 18, nas highlands, onde conhece Jamie, com quem é obrigada a se casar.
Neste livro, o cenário é a Paris do século 18, quando Jamie tem de ajudar o príncipe Carlos Stuart a formar alianças e retomar o trono da Inglaterra, que estava nas mãos dos protestantes. No entanto, acompanhando Jamie, Claire já sabe no que resultará a tentativa.
O livro de estréia levou quase quatro anos para ser escrito, e foi uma virada na vida de Diana Gabaldon, que ensinava biologia na Universidade do Arizona. Ao assistir a um episódio da série inglesa de ficção científica Dr. Who, que trata de viagens no tempo, ela teve a idéia de desenvolver sua história, que acabou se tornando um imenso sucesso comercial. Ela já vendeu mais de 12 milhões de exemplares, com traduções em 22 países.
Por enquanto, cinco livros da série já foram publicados e Gabaldon está escrevendo o sexto.

A Física da Alma. 
Amit Goswami (Ed. Aleph).
    E por falar em estudos científicos de temas até então tratados apenas no ambiente espiritualista, o nome de Amit Goswami é um dos que se destacam. Professor titular da Universidade de Física do Oregon, Ph.D. em física quântica, físico residente no Institute of Noetic Sciences, Goswami é hoje um nome respeitado em todo o planeta por seus estudos.
Há mais de 20 anos, ele está concentrado em estudos que visam conciliar a física quântica e a espiritualidade e, no prefácio do livro, já começa a dar o recado que deixa clara sua posição: "O difícil problema da idéia de reencarnação foi resolvido. Alguém interessado?" Esta é a frase inicial da obra que, segundo ele continua explicando, responde às questões relativas à reencarnação, sobrevivência da alma, experiências de quase-morte, comunicações mediúnicas, anjos e guias espirituais. E são respostas, segundo diz, científica e filosoficamente satisfatórias.
"Talvez o leitor esteja se perguntando", ele escreve, "se a reencarnação pode ser científica. A resposta é positiva, como demonstrarei nesta obra. Com um esquema reencarnatório alinhado com nossa ciência, também podemos lidar inteligentemente com a importante busca da imortalidade, que a tantas pessoas excita. Mesmo o fenômeno OVNI começa a fazer sentido desde um prisma científico, conforme poderá ser visto".
Como se pode perceber, não são poucos os atrativos para se ler a obra e conhecer alguns dos pontos de vista mais criativos e inovadores sobre a complexa questão da espiritualidade vista sob o prisma da ciência.

Artimanhas do Destino/ Missão Divina/ Além das Brumas da Ilusão. 
Rosmeri Piton (edição própria).
    Gaúcha de Marau e atualmente morando em São Paulo, Rosmeri Piton publicou seus três livros por conta própria, inspirada pelos muitos caminhos percorridos e experiências vividas, aliados às intuições que recebia do seu "Eu Divino".
Segundo a autora explica, "são as histórias dos que vivem na Nova Era, dos que buscam sua verdadeira identidade, dos que querem cumprir o que planejaram passar nesta existência. Não são caminhos fáceis, nem histórias encantadas. Mas sim o relato de nossas vidas e a comprovação de que há uma forma melhor de cumprirmos o propósito de estarmos aqui. Com prazer, alegria, plenitude e em paz".
Rosmeri explica ainda que os livros foram escritos em forma de romance não como uma escolha pessoal, mas porque assim lhe foram inspirados. O primeiro, Artimanhas do Destino, narra a história de Angélica que, após um inesperado desmaio, começa a repensar toda sua vida. No momento de reflexão, terá de escolher entre a razão e o coração, entre o sucesso profissional e o verdadeiro amor, escolha que vai determinar seu futuro.
Em Missão Divina, o personagem Daniel ouve o chamado do Oráculo e inicia uma viagem de aprendizado espiritual e de muitas surpresas. Em seu caminho, depara-se com o amor que nunca imaginou existir. A história mistura mistério, magia e amor, mostrando o real motivo pelo qual decidimos vir à Terra e passarmos pelas lições de aprendizagem.
No livro Além das Brumas da Ilusão, Luna tem a oportunidade de relembrar as reais possibilidades que havia programado para sua atual existência na Terra, o que lhe propicia a oportunidade de retomar seu verdadeiro caminho. As brumas da ilusão a que o título se refere são aquelas criadas pelo ego, que cria falsas realidades e fantasias. O foco principal é o relacionamento amoroso, visto como uma das armadilhas mais usadas pelo ego, que freqüentemente nos faz oscilar entre o prazer e o sofrimento.

A Dieta de Marte & Vênus e a Solução por Exercícios.
John Gray (Ed. Rocco).

    John Gray ficou famoso com seu livro de sucesso Homens São de Marte e Mulheres São de Vênus e, em seu novo trabalho, dá seqüência à sua linha de pesquisa baseada nas diferenças essenciais entre homens e mulheres. A dieta proposta por ele neste livro segue a mesma linha de raciocínio, ou seja, combina dietas e exercícios específicos para homens e mulheres a fim de equilibrar sua química cerebral, entendendo que isso irá proporcionar mais saúde, bem-estar e disposição para o romance. Dessa forma, ele abrange as cinco áreas que vêm despertando seu interesse por mais de 30 anos: química cerebral, dietas, exercícios, relacionamentos e controle do estresse.
Segundo explica, a serotonina é de Vênus, a dopamina, de Marte. Baixos níveis de serotonina criam uma crise de saúde para as mulheres, da mesma forma que os baixos níveis de dopamina prejudicam a saúde dos homens.
No entanto, além da dieta e dos exercícios específicos para cada sexo, ele diz que é preciso que homens e mulheres se conheçam e, com base nesse conhecimento, aperfeiçoem a comunicação interpessoal e a interdependência, para criarem a neuroquímica da saúde, do amor e de relacionamentos satisfatórios.

A Paz É o Caminho.
Deepak Chopra (Ed. Rocco).

    O título do livro de Deepak Chopra vem de uma frase de Mahatma Gandhi: "Não existe um caminho para a paz. A paz é o caminho". Trata-se de um livro que se dedica, segundo explica Chopra, a tentar apagar a "rotina" da guerra em nosso planeta, substituindo-a por uma nova maneira de reagir, quando estamos com medo ou muito zangados, ou mesmo quando não estamos. "O caminho da paz", ele escreve, "precisa tornar-se um novo costume. Para isso, ele precisa oferecer um substituto para cada coisa que a guerra oferece hoje".
E mesmo que algumas pessoas não sintam os chamados "encantos da guerra", ela beneficia muitas pessoas, de muitas maneiras: "A guerra oferece um escoadouro para a vingança nacional. Ela satisfaz as necessidades do medo. Ela confere poder ao vencedor. Ela proporciona segurança na terra natal. Ela abre o caminho para que obtenhamos pela força o que queremos".
Chopra segue o pensamento de Gandhi, que origina o título do livro, entendendo que o sentimento de paz, a longo prazo mais gratificante do que a guerra, existe dentro de cada indivíduo, e a forma de fazer com que ele resulte num pacifismo verdadeiro e global é trazê-lo à plena consciência.
Já nas primeiras páginas fica bastante claro que o indiano radicado nos Estados Unidos desde os anos 1970 tem uma postura radicalmente contra a postura militar norte-americana, com seu intervencionismo violento em vários países do planeta, e também se coloca contra o nacionalismo exacerbado, que pode provocar tantos traumas internacionais, contra a crueldade provocada pela globalização. Fala ainda sobre as distorções religiosas, a química da raiva entre os povos, terrorismo, caos e muito mais.
Trata-se de mais uma obra importante do médico que também se tornou um dos mais conhecidos pensadores da atualidade.

Omniversalis. 
Nelson Vilhena Granado (Wanel Ed.).
    Depois de cursar engenharia e física, nos anos 1960 e 70, e de morar numa comunidade rural no planalto central, nos anos 1980, Nelson Vilhena Granado voltou para São Paulo para cursar medicina e, a partir de 1995, começou a coordenação de "grupos de estudos que estivessem compromissados com a reforma íntima e com a reintegração do homem terrestre ao fraterno convívio com irmãos de outros orbes".
Desde então, Nelson tem palestrado sobre ciência e espiritualidade, consciência e cidadania – tanto planetária quanto cósmica – sobre o homem e seus corpos, circuitos oscilantes neurais e multidimensionais, além de falar sobre o exílio de Capela – tão conhecido dos espíritas – e sobre a volta de Jesus.
Depois de ter publicado Dimensionalis, Granado retorna aos seus temas preferidos com este Omniversalis, no qual investiga a fisiologia da alma, os campos de consciência, os registros akáshicos, a existência de hierarquias superiores, a formação do universo e a pluralidade dos universos.

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