Fenícios nos EUA?

28/06/2009 15:47

    Não são poucas as pessoas que falam abertamente sobre a presença dos fenícios no Brasil mais de um milênio antes de Cristo. A novidade talvez seja falar da presença de fenícios também nos Estados Unidos.
    A idéia foi apresentada numa matéria da revista eletrônica View Zone, a qual descreve uma excursão ao suposto local onde fenícios teriam estado, em Colbert, Oklahoma. Sue e David Campbell, que escrevem sobre história para jornais comunitários, receberam uma informação sobre a descoberta de pequenas tábuas de pedra com algum tipo de escrita. No local onde teriam sido encontradas também estariam ossos e crânios minúsculos.
    Com poucas informações à disposição, dirigiram-se às montanhas de Oklahoma e conversaram com um antigo morador, que lhes falou sobre a existência de um local descoberto durante os trabalhos de uma madeireira. Ali encontraram o que pareciam ser células com a aparência de terem sido derretidas. David pensou que se tratava de ferro, mas um teste com magneto não provocou qualquer reação. Enquanto fotografavam, encontraram inúmeros entalhes nas rochas, formando um conjunto impressionante que dava a nítida impressão de fazer parte de ruínas de proporções gigantescas.
    Parece não haver qualquer dúvida de que as ruínas não são construções naturais, mas a questão ainda deve dar o que falar. Tudo indica que ali era um local de fundição de ouro e que os astecas podem tê-lo utilizado. Diz-se que os índios choctaws tinham conhecimento do local e chegaram a utilizá-lo para negociar com sal em Fort Towson, isso até o início do século 20. Descobriu-se também que existem notícias de outros locais pré-históricos nos EUA, utilizados para fundição de cobre e ferro e muito parecidos com o encontrado em Oklahoma.
    David Campbell uniu essa história aos relatos a respeito das sete cidades de Cibola, procuradas por renegados espanhóis que, em sua expedição, chegaram até Oklahoma. Para ele, o que foi encontrado nada mais é do que uma fundição e um forte fenício, que pode ser a origem das lendas a respeito das sete cidades de Cibola. No entanto, ainda não há muito em que apoiar essa teoria. Infelizmente, ele não conseguiu localizar sua fonte original e tampouco encontrou as pequenas tábuas com as inscrições.
    Uma segunda expedição ao local conseguiu encontrar símbolos gravados nas rochas, que os pesquisadores acreditam ser a chamada primeira língua – um idioma original cujos resquícios estariam sendo encontrados em locais tão distantes quanto as Américas, a Austrália e o Oriente Médio. Posteriormente, no entanto, o local foi fechado e as escavações cobertas com terra por ordem de algum departamento governamental ainda não identificado. Diz-se também que a família proprietária das terras onde foram encontradas as rochas foi ameaçada, avisada para não deixar ninguém cavar novamente no local e esquecer o que foi visto ali.
    A revista View Zone ainda relatou que uma série de sítios arqueológicos foram fechados por entidades governamentais em vários locais do planeta, sem explicações convincentes. No Brasil, não se tem qualquer notícia de que evidências de antigas civilizações, como a suméria ou a fenícia, estejam sendo investigadas. Em épocas passadas, alguns pesquisadores autônomos, como Peregrino Vidal e Bernardo da Silva Ramos, chegaram a explorar e registrar centenas de inscrições antigas no país, para as quais ainda não existem explicações.

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