Tempo de Consciência

27/08/2010 16:19

 

Por Wagner Borges

    Cabelos, olhos, peitos e coxas, só acessórios, brinquedos que o tempo leva.
Amor, luz e alegria, brilhos da consciência lúcida, que o tempo e a morte não tocam.
Lábios se abrem e juras de amor são feitas.
Mas, o tempo segue... E os brinquedos estragam.
Só fica o que a consciência é!

* * *

A vida é só um jogo. Cada um joga como quer.
Alguns apostam alto, enquanto outros roubam as fichas.  
No entanto, o carma também joga, e a sua aposta é a mais pesada.  

* * *

Algumas pessoas tentam burlar as leis da vida. São tolas mesmo!
Enquanto tentam “enrolar” no jogo, o carma vai enrolando os fios de seus atos nas malhas da dor. 

* * *

O tempo segue... E os brinquedos vão para baixo da terra. 
A consciência segue além... Pois ela é o que é!

* * *

Brinquedos, carma, vida e consciência.
Isso é apenas um pequeno texto da Companhia do Amor...
Para lembrar ao leitor que o tempo segue...
 
* * *

O tempo segue... A carcaça física, embalagem de viagem, envelhece.
Contudo, a consciência, passageira sutil no plano físico, não envelhece nunca.
Essa, o tempo só renova.
De experiência em experiência, ela evolui e sua luz fica mais bela.
Este é o segredo da vida: o corpo se desgasta, mas a consciência é imortal.
Por isso, ela sorri, ama, conhece e vive.
O tempo segue e a consciência também... 


(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – no ano de 1998 – Texto extraído do livro “Companhia do Amor – A Turma dos Poetas em Flor.)

 

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